segunda-feira, 18 de abril de 2011

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


            As condições objetivas para a deflagração de uma nova guerra já estavam colocadas desde o final da Primeira Guerra Mundial. A consolidação da Revolução Socialista na Rússia e a formação da URSS, a paz “forçada” obtida pelo Tratado de Versalhes e, posteriormente, a Crise de 1929 criaram uma instabilidade permanente no continente europeu.

            Em 1933, na Alemanha, Adolf Hitler conquistou o cargo do chanceler. Em pouco tempo, suprimiu os partidos de esquerda e os sindicatos, instaurou uma férrea censura aos meios de comunicação e rompeu com as cláusulas impostas pelo Tratado de Versalhes, que limitavam o crescimento econômico da Alemanha e a produção de armamentos.
            Dessa forma, Hitler contestou a ordem mundial definida após a Primeira Guerra e formou, com a Itália e o Japão, uma nova aliança militar: o Eixo. A concepção geopolítica de Hitler partia do princípio de que a Alemanha necessitava de um “espaço vital” para a promoção de seu desenvolvimento econômico. Com isso, justificava a retomada dos territórios perdidos após a Primeira Guerra e a expansão, sem limites, da área de influência alemã. Para alcançar seus objetivos, Hitler formou um exército forte e numeroso e investiu maciçamente na indústria de armamentos.
            Em 1938, a Alemanha ocupou a Áustria e, em 1939, a Tchecoslováquia. Quando, em setembro de 1939, o exército alemão invadiu a Polônia, França e Grã-Bretanha (que formaram uma força militar oposta ao Eixo - os Aliados) declararam guerra à Alemanha.
            As ações empreendidas pela máquina de guerra alemã foram fulminantes. Em menos de um ano a Alemanha já havia ocupado Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dinamarca, Noruega e a maior parte da França.
            As forças do Eixo tiveram significativo avanço nos dois primeiros anos de guerra. A Itália invadiu a Albânia e a Somália, e o Japão invadiu a Malásia, Cingapura, Filipinas e outras regiões dominadas pelo império colonial dos Aliados. A guerra também se estendeu à China e ao norte da África, ganhando uma dimensão geográfica nunca vista em outro conflito da Historia. No final de 1941, os Estados Unidos e a URSS entraram na guerra ao lado das tropas aliadas.
            A participação desses dois países no conflito mostrou-se decisiva para a derrota dos países do eixo que, nos últimos anos de guerra, tiveram de recuar e abandonar boa parte dos territórios invadidos no início do conflito.
A Bomba Atômica
            Em 1943, a Itália assinou um acordo de paz com as tropas aliadas. Em maio de 1945, quando o exército soviético invadiu Berlim, a Alemanha se rendeu incondicionalmente. Apesar de o Japão ainda resistir, sua rendição seria inevitável, pois a Marinha Japonesa já tinha sido praticamente destruída. Em agosto de 1945, os Estados-Unidos lançaram duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, numa demonstração indiscutível do poder militar norte-americano para o mundo. Com isso, o Japão se rendeu.
            Terminada a guerra, a Europa e vários países do mundo estavam economicamente arrasados, com cidades destruídas e a produção industrial e agrícola totalmente desorganizada.
Carnificina
            As duas Guerras Mundiais colocavam fim à hegemonia européia e surgiu uma nova divisão do continente. No período após a Segunda Guerra, uma nova ordem mundial começou a ser estruturada sob a liderança de duas grandes potências militares que emergiram: os Estados unidos e a União Soviética. A nova divisão política da Europa foi a primeira expressão desta nova ordem mundial.


Bibliografia:
Geografia Geral e do Brasil - Ensino Médio. Elian Alabi Lucci, Anselmo Lazaro Branco e Cláudio Mendonça. Editora Saraiva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário